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1. Introdução
Próximo de
completar 200 anos, o Museu Nacional foi a primeira
instituição museológica e de pesquisa criada no Brasil,
em 1818, por Decreto de D. João VI. Da Monarquia à
República a instituição cresceu, diversificou-se,
tornando-se um dos mais importantes museus e centros de
pesquisa da América Latina nas áreas das Ciências
Naturais e Antropológicas.
O compromisso do Museu com
a divulgação científica (“Arquivos do Museu Nacional” é
a primeira publicação científica seriada brasileira) e a
educação ampliada é continuamente reforçado e expandido.
Com mais de 90
docentes, 210 técnicos, variadas linhas de pesquisa e um
acervo científico, bibliográfico e documental que
extrapola os 15 milhões de itens, a instituição não para
de crescer. Sua sede, o Paço de São Cristóvão, repleta
de significado histórico por ter sido a residência da
Família real e imperial e o local de realização da
primeira Assembleia Constituinte da República, não
comporta mais a diversidade de atividades realizadas no
museu. A partir de 1970, novos prédios começaram a ser
construídos ao redor do Horto Botânico do Museu
Nacional, que hoje abrigam a histórica Biblioteca (mais
de 530 mil volumes), o Departamento de Vertebrados e o
Departamento de Botânica, além de outras dependências
menores, ligadas ao ensino, à pesquisa e à guarda de
acervo.
A diversidade dos acervos da instituição e
suas especificidades vêm demandando continuamente novas
instalações, modernas e adequadas à guarda dos acervos,
garantindo-lhes condições ótimas de preservação, e
acesso aos pesquisadores nacionais e estrangeiros. Os
desafios do crescimento da instituição e da segurança de
seus acervos levaram o MN a buscar soluções para
garantir a continuidade de suas atividades, sua regular
expansão e a qualidade de suas exposições e ações
educativas.
Em 2000, com a Criação do Escritório
Técnico-Científico, iniciativa desenvolvida durante
alguns anos com o apoio do CNPq, o MN elaborou um plano
geral de reestruturação, definindo a construção de novos
prédios e um projeto de reformulação da exposição,
baseado num princípio fundamental: a dedicação da sede
do Museu, o Paço de São Cristóvão, inteiramente para as
exposições e para o atendimento ao público. Tal
perspectiva atende ao fato de que o prédio histórico não
comporta mais as diversificadas instalações de pesquisa,
ensino e administração do Museu, nem se adéqua às suas
necessidades técnicas, relativas à segurança e
estabilidade de seus variados acervos. Conjuga-se a isso
a necessidade de fornecer ao público um Museu de
História Natural e Antropologia completamente renovado e
modernizado, alinhado a novas concepções museográficas e
dotado de inovações tecnológicas e de amplos recursos de
interatividade e integração com os visitantes. Compete
ainda, nesse novo projeto, recuperar a relevância
histórica do prédio, inserindo-a no circuito expositivo
e em espaços especialmente dedicados à memória de seu
papel nacional.
A partir dessa iniciativa, aportes
financeiros variados permitiram ao Museu Nacional
construir o prédio do Departamento de Botânica, realizar
reformas estruturais e elétricas na sede, incrementar as
exposições de longa duração e recuperar a fachada
frontal. Muitas outras ações do plano de reestruturação
original ainda devem ser efetivadas para o pleno
desenvolvimento da instituição.
Nos documentos
em anexo pode-se ter
uma idéia
dos planos de reestruturação
patrimonial que vêm pautando nos últimos anos as
sucessivas iniciativas de obtenção de recursos para
obras e reformas, para garantir que o MN, ao comemorar
seus 200 anos, se apresente renovado e completamente
capacitado para continuar sua missão didática,
científica e cultural por outros tantos 200 anos!
Clique abaixo para acessar o documento completo:
Nossas exposições estão fechadas ao
público por tempo indeterminado em
virtude do incêndio que destruiu
grande parte de nossas coleções.
Informações: museu@mn.ufrj.br
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