Foi utilizado como um espaço para a contemplação, satisfação, proveito e recreação dos antigos moradores do Paço. Apesar de o Jardim ser identificado em plantas da residência do período de D. João VI, ele é mais citado em biografias sobre D. Pedro II e sua filha Isabel.
A ornamentação do jardim segue o romantismo vigente na segunda metade do século XIX. Com três bancos largos e oito pequenos (que podem ser considerados tronos), dois chafarizes, e muros enfeitados com guirlandas em alto-relevo todas trabalhadas em mosaico de louças. Foi utilizada a técnica do embrechamento, que consiste na colagem sobre o cimento fresco de conchas e restos de louça inglesa provenientes dos serviços da família imperial. A referida técnica foi realizada na Itália renascentista, provavelmente de conhecimento da Imperatriz Thereza Cristina.
Antigamente, haviam seis estátuas de deusas gregas, posteriormente transferidas para o Jardim Terraço (jardim localizado na frente do palácio) em 1910. Há alguns anos elas foram retiradas novamente do local . Atualmente as estátuas estão sob guarda da administração do Museu, necessitando serviços de restauração.
O Jardim está atualmente fechado para visitação e com planos para ser restaurado.
Esquerda, imagem recente do Jardim das Princesas. Direita, detalhe do banco pequeno do tipo largo decorado com fragmentos com louças e conchas marinhas.
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virtude do incêndio que destruiu
grande parte de nossas coleções.
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