Museu Nacional - UFRJ

celin

CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO DE LÍNGUAS INDÍGENAS

Criado formalmente em 2004, o Centro de Documentação de Línguas Indígenas (CELIN) localiza-se no Museu Nacional/UFRJ, Setor de Linguística e se encontra vinculado ao Sistema de Bibliotecas e Informação da UFRJ (SIBI). O Centro é especializado em línguas indígenas e variedades do português do Brasil, seu acervo é composto de materiais textuais, sonoros e visuais.

No âmbito dos materiais textuais, possui também o CELIN acervo bibliográfico associado, principalmente em Teoria Linguística, Educação Indígena, Antropologia, Arqueologia, Literatura e Filosofia. Grande parte do acervo abrigado no CELIN já se encontra inserida na base Minerva da UFRJ.

Embora relativamente recente como centro de documentação vinculado a uma base que pode ser consultada pela internet e que possui hoje uma organização compatível com um centro de documentação, o CELIN incorpora materiais que precedem no tempo a própria criação do Setor de Linguística, além daqueles que se constituem após a criação desse Setor.

Vale observar que, como a Linguística no Museu Nacional teve a sua configuração marcada por um objeto de interesse e estudo - as línguas indígenas e as variedades do português faladas no Brasil - esse objeto determinou linhas de pesquisa e a própria configuração dos conjuntos de materiais que, abrigados pela Linguística, são de origem, natureza e tempos diversos. Por sua vez, a configuração desses conjuntos revela a concepção de língua e o enfoque teórico que, diferindo em vários casos, subjazem aos próprios materiais linguísticos.


ACERVO

Historicamente, os conjuntos de materiais abrigados pelo CELIN, ficaram caracterizados como acervos/arquivos específicos, entre os quais se encontram, principalmente, aqueles apresentados a seguir.

(a) Acervo Documental - constituído por numerosos documentos, em sua maioria relativos a dados primários e resultados de pesquisas sobre línguas indígenas das terras baixas da América do Sul – vocabularios, formulários, análises fonológicas e gramaticais. Esses documentos, que permitem um primeiro acesso de pesquisadores e alunos de pós-graduação a dados sobre línguas indígenas sul-americanas, em especial aquelas localizadas no Brasil, cobrem um conjunto amplo de línguas pertencentes a diferentes famílias e troncos linguísticos. O Acervo Documental também abriga material didático voltado para línguas indígenas brasileiras e de diferentes países do mundo, material esse constituído, sobretudo, de cartilhas elaboradas para falantes de línguas que não desenvolveram historicamente a modalidade escrita.

(b) Acervo Sonoro - abriga fitas cassete, fitas de rolo e discos, além de CDs – material esse que, também relativo a línguas indígenas, permite acesso direto de pesquisadores a dados primários dessas línguas. As fitas que foi possível abrigar e indexar alcançam número expressivo, incluindo discursos narrativos, cantos (com textos presentes em cantos), parte sonora de vocabularios e formulários referentes a línguas indígenas e, ainda, material sonoro correspondente a português de contato. Em período mais recente, gravações digitais/digitalizadas passaram a integrar o Acervo Sonoro.

(c) Arquivo Visual - constituído, majoritariamente, até o momento, por materiais fotográficos (com negativos flexíveis e negativos em vidro) voltados para grupos indígenas brasileiros. Mais recentemente, tem-se a incorporação de vídeos/filmes.

(d) Arquivo Curt Nimuendajú - um dos mais importantes acervos do país, reunindo uma parte crucial para o entendimento da história das línguas indígenas no Brasil a partir de dados coletados e em parte analisados por um dos pesquisadores mais importantes de nossa história.

(e) Arquivo William Crocker, que contém farta documentação sobre o Canela (língua do grupo Timbira, familia Jê, tronco Macro-Jê), em reproduções direcionadas por esse pesquisador ao Museu Nacional.

(f) Arquivo Aryon Rodrigues, que concentra os materiais reunidos por esse pesquisador e relevantes não só para os estudos sobre Linguística e línguas indígenas, mas também para o estudo da constituição da pós-graduação em Linguística no Brasil.

Atualmente, por efeitos de doações, novos materiais foram incorporados ao CELIN, coincidindo esse novo período com a organização de fundos documentais. Paulatinamente, tais fundos, que se encontram sob organização, refletem o redimensionamento do CELIN, com manutenção de seu perfil especializado como unidade de guarda e tratamento de materiais preciosos sobre línguas e culturas indígenas.


Fundo / Coleção (em organização)

Cód. Ref.

Título

BR MN CN

Curt Nimuendajú

BR MN ADR

Aryon Dall’Igna Rodrigeus

BR MN MDN

Marília Duarte Nunes

BR MN RM

 Ruth Monserrat

BR MN RW

Ruth Wallace

BR MN WC

William Crocker

BR MN YFL

Yonne de Freitas Leite



Fundo Setor de Linguística (em organização)

Cód. Ref.

Título

Data de Produção

BR MN SL AD

Administração

 

BR MN PGL

Pós-graduação em Linguística

1968-1971

BR MN CE

Curso de Especialização

 

BR MN SIL

Summer Institute of Linguistics

 



CONTATO:

CELIN – Centro de Documentação de Línguas Indígenas
Museu Nacional - UFRJ
Quinta da Boa Vista s/n - São Cristóvão 20940-040 - Rio de Janeiro - Brasil
Telefone: (21) 3938-1143
E-mail: celin.mn.ufrj@gmail.com

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Localização

Quinta da Boa Vista, São Cristóvão

Rio de Janeiro - RJ

CEP: 20940-040

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