A Coleção Greco-Romana do Museu Nacional é fruto do fascínio da Imperatriz Teresa Cristina Maria pela arqueologia, e também da sua forte determinação. Casada por procuração com D. Pedro II, em 1843, a Infanta de Bourbon e Sicília chegou ao Brasil nesse mesmo ano, trazendo em sua bagagem, por iniciativa própria, algumas peças recuperadas nas escavações promovidas em Herculano e Pompéia, pelas quais nutria interesse desde muito jovem. Algumas dessas peças faziam parte da coleção da Rainha Carolina Murat, irmã de Napoleão Bonaparte e esposa do Rei de Nápoles. Por sua vez, seu irmão, o Rei Ferdinando II, fez prosseguir as escavações iniciadas desde o século XVIII em ambas as cidades, e Teresa Cristina Maria conduziu escavações em Veio, em um sítio etrusco 15 km ao norte de Roma. As peças recuperadas alimentavam o Museu Bourbônico, em Nápoles. Decidida a aumentar a presença italiana no Brasil através de intercâmbios formais e cogitando a criação, aqui, de um museu de arqueologia romana, a Imperatriz solicitou novas peças a Ferdinando II, ao mesmo tempo em que enviava peças de arte indígena para a Itália. A maior parte desse acervo greco- romano chegou ao Brasil entre 1853 e 1859, mas continuou a ser enriquecido até a Imperatriz deixar o país em 1889, quando passou à guarda do Museu Nacional. A coleção é composta, hoje, por mais de 700 peças.
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