Museu Nacional - UFRJ

Angola depois da escravidão atlântica

O território que hoje corresponde a Angola exportou cerca de três milhões de pessoas escravizadas para o Brasil entre 1530 e 1850, quando foi oficialmente abolido o tráfico atlântico. Em Angola, a escravidão perdurou até 1878, ano em que se tornou proibida pela legislação colonial portuguesa. Mas, na prática, ali a escravidão se estendeu até 1910.

Angola permaneceu como colônia de Portugal até 1975. Durante o período colonial, a população local foi submetida ao trabalho forçado, muito semelhante aos tempos da escravidão, e também a um processo compulsório de “assimilação”, que pretendia inculcar nos africanos os padrões culturais europeus. Além dos funcionários coloniais, missionários católicos e protestantes de várias nacionalidades se instalaram em diversas partes do país para converter os povos de Angola à fé cristã, colaborando assim no processo de assimilação.

Os objetos apresentados representam povos distintos de Angola : os Tchokwe (ou Quiôco) e os Ovimbundu. Os Tchokwe (situados ao norte e leste do país) são reconhecidos por seu primoroso trabalho em madeira e mundialmente famosos no mundo das artes. Temos aqui exemplares de bastões. Embora pareçam semelhantes, os bastões tem funções diversas. Os mais simples são as mocas, usadas na caça como arma de punho ou propulsão. Os bastões adornados são usados como objetos cerimoniais.

Os objetos dos Ovimbundu representam a vida cotidiana dos povos do Planalto Central de Angola e foram doados ao Museu Nacional em 1936 pela professora pernambucana e missionária protestante em Angola, Celenia Pires Ferreira. A coleção inclui, em sua maioria, objetos de uso doméstico e de adorno.


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