A exposição apresenta ao público algumas das coleções mais antigas do Museu Nacional, formadas após a Abertura dos Portos, em 1808, com a mudança da família real portuguesa para o Brasil. Algumas delas são fruto de trocas de presentes entre representantes de nações e reinos quando aportavam no Rio de Janeiro, parada obrigatória para os que voltavam dos “Mares do Sul”. As peças são documentos da formação dos Impérios ultramarinos e das relações diplomáticas que se estabeleceram desde o final do século XVIII e que envolveram naturalistas, comerciantes, militares missionários, líderes e artistas nativos.
As coleções representam a riqueza das culturas do Pacífico: objetos, técnicas e materiais de povos do mar, exímios navegadores que desde antes da chegada dos europeus já realizavam grandes travessias em circuitos comerciais e de troca cerimonial, abrangendo as regiões do noroeste americano, da Polinésia e da Melanésia. Temos, por exemplo, exibidos no Museu Nacional raros casacos das Ilhas Aleutas (próximas ao Alasca) de penas de pinguim e intestino de foca. São testemunhos da conquista da região pela Rússia, presentes do capitão de uma corveta russa que por aqui passou em viagem de volta ao mundo no ano de 1821.
O conjunto de bordunas, clavas, enxós e remos cerimoniais formam, igualmente, uma coleção interessante. Especialmente ornadas para uso de chefes e reis, estas ferramentas se distinguem daquelas usadas no cotidiano. Guerra e chefia são temas recorrentes nas peças reunidas, oriundas das Ilhas Marquesas, Nova Zelândia e Fiji. Destaque ainda para os artefatos usados em práticas agrícolas, de caça e de adorno da Austrália e Papua Nova Guiné.
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