Museu Nacional - UFRJ

Apresentação

O Departamento de Vertebrados encontra-se instalado em prédio moderno localizado no Horto Botânico do Museu Nacional. A infra-estrutura das coleções científicas foi recuperada através de projeto conjunto com a Fundação Universitária José Bonifácio (Processo Proc. 6799-7). Através daquele projeto, o mobiliário da Coleção Ictiológica foi inicialmente renovado e os acervos herpetológico, ornitológico e mastozoológico foram climatizados conforme padrões de conservação internacionais. A Fundação Vitae ampliou a infra-estrutura de conservação das coleções do Departamento, e projetos de apoio à pesquisa dotaram o departamento com laboratórios de radiografia digital e de pesquisa em biodiversidade molecular. Os docentes do Departamento de Vertebrados atuam na formação de recursos humanos através do Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas (Zoologia) e outros programas do Museu Nacional.


Coleções Científicas

Criado por D. João VI, o Museu Nacional constitui um dos maiores centros de pesquisa da América Latina, sendo detentor de um dos mais vastos e representativos acervos científicos sobre a biodiversidade neotropical existentes em todo mundo. As coleções sob a responsabilidade do Departamento de Vertebrados respondem também por essa importância, sendo na maioria formada no final do século XIX e ampliada ao longo de pesquisas sistemáticas no decorrer do século XX. O Departamento de Vertebrados se divide em quatro setores, cada qual responsável pela sua área específica de investigação:

Setor de Herpetologia (anfíbios e répteis): A formação das coleções herpetológicas contou com o trabalho de pesquisadores eminentes, como Alípio Miranda Ribeiro, Adolpho e Bertha Lutz. A coleção de anfíbios conta atualmente com cerca de 90.000 exemplares e a coleção de répteis cerca 30.000 exemplares. Entre holótipos, parátipos e sintipos a coleção anfíbios (MNRJ) conta com cerca de 280 espécies nominais enquanto a coleção Adolpho Lutz (AL-MN) possui com cerca de 70 espécies nominais. A coleção de tipos de répteis possui atualmente cerca de 60 espécies nominais, enquanto a coleção Adolpho Lutz conta com tipos de cinco espécies nominais.

Setor de Ictiologia (peixes): Este setor foi o berço da ictiologia nacional, através da publicação de obras monumentais, como a Fauna Brasiliensis (1907-1915) de Alípio Miranda-Ribeiro, entre outras. O acervo consta de cerca de 600.000 exemplares de peixes incluídos em mais de 50.000 lotes, representativos da fauna de peixes de todas as principais bacias hidrográficas de Brasil. O Setor tem a responsabilidade pela guarda de mais de 7.800 exemplares “tipo”. A Coleção Ictiológica conta com uma base de dados digital e o sistema de curadoria está completamente informatizado.

Setor de Mastozoologia (mamíferos): abriga a maior coleção de mamíferos da América Latina, com um acervo estimado em 100.000 espécimes. A maior parte da coleção foi formada durante as décadas de 1940 e 1950, por João Moojen de Oliveira, juntamente com alguns órgãos de controle de endemias ligados ao Ministério da Saúde. A coleção de “tipos” é constituída por 72 espécies nominais. O repertório de material testemunho existente na coleção transforma o acervo em um centro de referência indispensável aos estudos referentes à fauna brasileira.

Setor de Ornitologia (aves): abarca mais de 60.000 espécimes, entre 55.000 exemplares taxidermizados e 5 mil espécimes destinados a estudos anatômicos, além de ninhos, ovos e outros testemunhos da história natural das aves do Brasil. Essa coleção é a mais representativa da diversidade de Aves do Brasil, tendo sua história muito associada ao influente ornitólogo alemão Helmut Sick, que aqui trabalhou por cerca de 30 anos. Atualmente, além de uma expressiva participação no cenário científico nacional, o setor de Ornitologia atua na formação de ornitólogos focados em Sistemática de aves neotropicais e na informatização de suas coleções. Para isso, esse Setor conta com o apoio dos órgãos de fomento à pesquisa como CNPq e FAPERJ. 

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Localização

Quinta da Boa Vista, São Cristóvão

Rio de Janeiro - RJ

CEP: 20940-040

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Expediente

Nossas exposições estão fechadas ao

público por tempo indeterminado em

virtude do incêndio que destruiu

grande parte de nossas coleções.

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