GATO MUMIFICADO
Período Romano, I séc a.C.
Museu Nacional

A ideia de vida após a morte remonta dos primórdios do Egito, no Paleolítico Médio (100 mil a.C.), quando já se enterravam os mortos com objetos que lhe seriam úteis na nova existência. Muitos séculos depois surge a técnica de mumificação, com fundamento religioso e uma classe de sacerdotes embalsamadores especializada em preparar os mortos para a vida futura. Ao longo da história do Egito Antigo, houve uma evolução da técnica e do ritual de mumificação.

A religião fez também a arte egípcia evoluir, especialmente na criação de objetos ligados aos rituais funerários, como shabtis, esquifes, vasos canopos, amuletos e estelas. Da coleção do Museu Nacional/UFRJ, encontram-se em exposição três múmias que se destacam pelo valor histórico: Hori, Harsiese e a Múmia Feminina, esta última uma peça rara devido à técnica que mantém os membros enfaixados separadamente.