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A história da ocupação das Américas é polêmica. Há provas da presença humana há 12 mil anos, mas alguns estudos recuam a data para 50 mil anos atrás. O legado desses povos faz um mosaico de trajetórias e tradições, com elementos comuns que indicam haver uma identidade nas formas de pensar. Uma visão de mundo baseada no equilíbrio entre forças opostas, que regem a vida. O tempo era contado com base na observação dos astros,carregando a transformação, ancestralidade, e espiritualidade, e tradição.
Os habitantes das Américas
se espalhavam por todo o continente, mas
estudos arqueológicos indicam algumas semelhanças nos objetos deixados
por eles, sinal de que estes povos tinham traços culturais comuns e uma
dinâmica rede de trocas e de difusão ideológica.
Entre os povos andinos,
a representação de animais,
plantas, e instrumentos
musicais são recorrentes. Na coleção do Museu Nacional/UFRJ, há peças produzidas pelos povos Mochica, Chimu, Nasca, Chankay e
Incas.
Há ainda múmias andinas
que diferem das egípcias, tais como, a
Aymara, o
menino mumificado,
e o corpo achado em
Chiu-Chiu, no deserto de Atacama, no Chile. Há também a
múmia encontrada em território brasileiro no atual estado de Minas Gerais
e a
múmia de cabeça
elaborada pelos Jivaros, grupo que viveu na Amazônia equatorial.
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