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Há vestígios dos primeiros ocupantes do território brasileiro em todo o país, mas em Lagoa Santa, Minas Gerais, são mais abundantes. Lá foi encontrado o esqueleto mais antigo das Américas, popularmente conhecido como Luzia, datado de 12 mil anos atrás. As pesquisas, neste sítio arqueológico, aconteceram em etapas sucessivas. Os conhecimentos de uma missão eram o ponto de partida da seguinte. O pioneiro nas pesquisas em Lagoa Santa foi o paleontólogo dinamarquês Peter Lund, em 1824. Em 1926, o naturalista Padberg-Drenkpol deu início a novos estudos e, nos anos 1970, o Museu Nacional/UFRJ participou de uma missão franco-brasileira que achou o crânio de Luzia. Esta equipe era coordenada pela arqueóloga Annette Laming-Emperaire. Esses achados, raros no continente, são fundamentais para compreender a ocupação humana das Américas. Para isso, foi fundamental a reconstituição do rosto de Luzia e a coleta dos artefatos deixados por seus contemporâneos.
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